INTEGRANTES: Julia Lautert (48076), Nathpalia Pereira (51051), Carolina Novaes (60136) e Carolina Machado (65260)
Turma 202
ORDENS DOS ANFÍBIOS
SISTEMA REPRODUTOR
ANFÍBIOS
O assunto de hoje no Blog Cientista são os Anfíbios! Aproveitem a leitura!
Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre
o meio aquático e o ambiente terrestre. Mantêm uma forte vinculação com a água
e dela não se afastam, pois precisam manter a pele úmida. A fecundação
geralmente é externa e ocorre na água.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
· Pulmões onde ocorrem trocas
gasosas;
· Pele permeável, que também
executam trocas gasosas;
· Coração, com dois átrios e um
ventrículo, aumentando a eficiência de transporte de sangue;
· Tímpano, uma membrana que
vibra com o som e remete estímulos para as estruturas nervosas do ouvido;
· Pálpebras que protegem os
olhos e realizam sua limpeza;
· Patas bem definidas.
ORDENS DOS ANFÍBIOS
ANURA: Essa ordem é
composta por sapos, rãs e pererecas, e é o grupo com mais espécies no Brasil, e
nos outros locais de ocorrência de anfíbios. Quando adultos, possuem
patas e não apresentam cauda: sapos, rãs e pererecas.
As rãs, da família ranidae,
são menores, com pele bem lisa e molhada, embora algumas espécies possuam
pequenas rugosidades. Tem capacidade de se locomover por grandes saltos, e
vivem em locais mais próximos da água, pois precisa manter a umidade da pele, o
principal órgão de respiração da rã.
Com patas bem maiores, e as pontas dos dedos em forma de
disco, que funcionam como ventosas, as pererecas são muito parecidas com as
rãs, mas são conhecidas pelo sua incrível habilidade de escalar as árvores.
Pertencem principalmente à família Hylidae, possuem membranas elásticas entre
os dedos, permitindo que a perereca possa fazer voos planados de até dois
metros.
Os sapos, principalmente da
família Bufonidae, com o tronco mais forte,
pele mais seca e rugosa e mais terrestres que as rãs e pererecas. São mais
lentos e se locomovem a passos curtos, as membranas entre os dedos são menos
desenvolvidas e as patas são mais curtas.
ÁPODA:
Essa ordem é composta pelas cecílias e cobras-cegas. Embora tenha
uma aparência física muito parecida com a aparência das cobras, as cobras-cegas
não são répteis. Seu corpo tem a aparência de uma grande minhoca, sua pele é lisa
e com pequenas marcas, formando anéis.
Esse anfíbio não possui patas, e seus
olhos não são desenvolvidos, por isso não podem ver. A falta de visão é
compensada por pequenos tentáculos, que ajudam esse anfíbio a “enxergar” pelo
tato. Entre os anfíbios, é o único que possui um órgão próprio para a cópula, o
falodeu. As espécies dessa ordem podem ser ovíparos, que põe ovos, ou
vivíparos, quando o embrião é desenvolvido dentro do corpo da fêmea.
URODELA: Essa ordem reúne as espécies de salamandras e
tritões. No Brasil, apenas cinco espécies são conhecidas. Diferente dos anuros
e das cobras-cegas, as salamandras possuem cauda e patas, são pequenas e se
movem bem devagar. Sua pele é lisa, úmida e pegajosa, como a pele das rãs, mas
seu corpo é mais alongado, e por isso elas não têm a habilidade de saltar. Esses animais são muito
confundidos com os lagartos, mas podem ser diferenciados pela ausência de
escamas. Além disso, o corpo das salamandras e tritões possuem glândulas
visíveis ao longo do corpo. A ordem Urodela possui espécies aquáticas,
semi-aquáticas ou terrestres, mas sua vida inicia obrigatoriamente na água, e
por isso, são da classe dos anfíbios.
SISTEMA REPRODUTOR
A
reprodução é sexuada, geralmente
com fecundação externa, onde a fêmea elimina os óvulos na
água e o macho despeja os espermatozoides sobre eles. Os embriões se
desenvolvem em forma de larvas, que passam pela metamorfose, originando os
adultos.
SISTEMA RESPIRATÓRIO: A
respiração nos anfíbios adultos
ocorre por meio de três estruturas: os pulmões, a pele e na mucosa da boca e da
faringe. Os pulmões são formados por dois sacos, sem divisão interna. As
narinas abrem-se na cavidade da boca. Enquanto estão na fase larval, aquática,
respiram por meio de brânquias.
SISTEMA
DIGESTIVO: A digestão dos anfíbios é
processada no estômago e no intestino. Embora possam ter duas fileiras de
dentes, os anfíbios não mastigam suas presas. A língua bem desenvolvida é usada
na captura de insetos, que é envolto em um muco que o lubrifica, facilitando
sua passagem no tubo digestivo.
SISTEMA EXCRETOR: O sistema
excretor desses animais é relativamente simples sendo composto por rins
mesosféricos que estão ligados a bexiga por ureteres. A bexiga por sua vez está
ligada a cloaca dos Anfíbios. Quando os Anfíbios ainda estão no seu estado de
larva a sua excreta é a Amônia e quando eles crescem e se tornam adultos passam
a excretar ureia.
Esperamos que todos tenham compreendido! Até o próximo post!
REFERÊNCIAS
COSTA OSORIO, Tereza.
Biologia 2. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013
PAULINO, Wilson Roberto.
Biologia, volume único. 10ª Edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 2009.
BLOG TODA MATÉRIA. Anfíbios. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/anfibios/>. Acesso em 24 de outubro de 2017.
APROVADOS NO VESTIBULAR. Anfíbios. Disponível em: <http://aprovadonovestibular.com/anfibios-animais-caracteristicas-fotos-tipos-e-exemplos.html >. Acesso em 24 de outubro de 2017.
CULTURA MIX. Excreção dos anfíbios. Disponível em: <http://animais.culturamix.com/informacoes/anfibios/excrecao-dos-anfibios> Acesso em 24 de outubro de 2017.
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