terça-feira, 24 de outubro de 2017

Anfíbios

INTEGRANTES: Julia Lautert (48076), Nathpalia Pereira (51051), Carolina Novaes (60136) e Carolina Machado (65260)
Turma 202


ANFÍBIOS

O assunto de hoje no Blog Cientista são os Anfíbios! Aproveitem a leitura!
Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre. Mantêm uma forte vinculação com a água e dela não se afastam, pois precisam manter a pele úmida. A fecundação geralmente é externa e ocorre na água.


CARACTERÍSTICAS GERAIS
· Pulmões onde ocorrem trocas gasosas;
·  Pele permeável, que também executam trocas gasosas;
· Coração, com dois átrios e um ventrículo, aumentando a eficiência de transporte de sangue;
· Tímpano, uma membrana que vibra com o som e remete estímulos para as estruturas nervosas do ouvido;
· Pálpebras que protegem os olhos e realizam sua limpeza;
· Patas bem definidas.


ORDENS DOS ANFÍBIOS


               ANURA: Essa ordem é composta por sapos, rãs e pererecas, e é o grupo com mais espécies no Brasil, e nos outros locais de ocorrência de anfíbios. Quando adultos, possuem patas e não apresentam cauda: sapos, rãs e pererecas.
         As rãs, da família ranidae, são menores, com pele bem lisa e molhada, embora algumas espécies possuam pequenas rugosidades. Tem capacidade de se locomover por grandes saltos, e vivem em locais mais próximos da água, pois precisa manter a umidade da pele, o principal órgão de respiração da rã.
         Com patas bem maiores, e as pontas dos dedos em forma de disco, que funcionam como ventosas, as pererecas são muito parecidas com as rãs, mas são conhecidas pelo sua incrível habilidade de escalar as árvores. Pertencem principalmente à família Hylidae, possuem membranas elásticas entre os dedos, permitindo que a perereca possa fazer voos planados de até dois metros.
           Os sapos, principalmente da família Bufonidae, com o tronco mais forte, pele mais seca e rugosa e mais terrestres que as rãs e pererecas. São mais lentos e se locomovem a passos curtos, as membranas entre os dedos são menos desenvolvidas e as patas são mais curtas.

             ÁPODA: Essa ordem é composta pelas cecílias e cobras-cegas. Embora tenha uma aparência física muito parecida com a aparência das cobras, as cobras-cegas não são répteis. Seu corpo tem a aparência de uma grande minhoca, sua pele é lisa e com pequenas marcas, formando anéis.
          Esse anfíbio não possui patas, e seus olhos não são desenvolvidos, por isso não podem ver. A falta de visão é compensada por pequenos tentáculos, que ajudam esse anfíbio a “enxergar” pelo tato.             Entre os anfíbios, é o único que possui um órgão próprio para a cópula, o falodeu. As espécies dessa ordem podem ser ovíparos, que põe ovos, ou vivíparos, quando o embrião é desenvolvido dentro do corpo da fêmea.

             URODELA: Essa ordem reúne as espécies de salamandras e tritões. No Brasil, apenas cinco espécies são conhecidas. Diferente dos anuros e das cobras-cegas, as salamandras possuem cauda e patas, são pequenas e se movem bem devagar. Sua pele é lisa, úmida e pegajosa, como a pele das rãs, mas seu corpo é mais alongado, e por isso elas não têm a habilidade de saltar. Esses animais são muito confundidos com os lagartos, mas podem ser diferenciados pela ausência de escamas. Além disso, o corpo das salamandras e tritões possuem glândulas visíveis ao longo do corpo. A ordem Urodela possui espécies aquáticas, semi-aquáticas ou terrestres, mas sua vida inicia obrigatoriamente na água, e por isso, são da classe dos anfíbios.

SISTEMA REPRODUTOR
           A reprodução é sexuada, geralmente com fecundação externa, onde a fêmea elimina os óvulos na água e o macho despeja os espermatozoides sobre eles. Os embriões se desenvolvem em forma de larvas, que passam pela metamorfose, originando os adultos.



SISTEMA RESPIRATÓRIO: A respiração nos anfíbios adultos ocorre por meio de três estruturas: os pulmões, a pele e na mucosa da boca e da faringe. Os pulmões são formados por dois sacos, sem divisão interna. As narinas abrem-se na cavidade da boca. Enquanto estão na fase larval, aquática, respiram por meio de brânquias.
SISTEMA DIGESTIVO: A digestão dos anfíbios é processada no estômago e no intestino. Embora possam ter duas fileiras de dentes, os anfíbios não mastigam suas presas. A língua bem desenvolvida é usada na captura de insetos, que é envolto em um muco que o lubrifica, facilitando sua passagem no tubo digestivo.
SISTEMA EXCRETOR: O sistema excretor desses animais é relativamente simples sendo composto por rins mesosféricos que estão ligados a bexiga por ureteres. A bexiga por sua vez está ligada a cloaca dos Anfíbios. Quando os Anfíbios ainda estão no seu estado de larva a sua excreta é a Amônia e quando eles crescem e se tornam adultos passam a excretar ureia.


Esperamos que todos tenham compreendido! Até o próximo post!


REFERÊNCIAS
COSTA OSORIO, Tereza. Biologia 2. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013


PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume único. 10ª Edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 2009.

BLOG TODA MATÉRIA. Anfíbios. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/anfibios/>. Acesso em 24 de outubro de 2017.


APROVADOS NO VESTIBULAR. Anfíbios. Disponível em: <http://aprovadonovestibular.com/anfibios-animais-caracteristicas-fotos-tipos-e-exemplos.html >. Acesso em 24 de outubro de 2017.



CULTURA MIX. Excreção dos anfíbios. Disponível em: <http://animais.culturamix.com/informacoes/anfibios/excrecao-dos-anfibios> Acesso em 24 de outubro de 2017.

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