segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Peixes

INTEGRANTES: Julia Lautert (48076), Nathpalia Pereira (51051), Carolina Novaes (60136) e Carolina Machado (65260)
Turma 202


Olá, caros leitores! Bem-vindos a mais um post do Blog Cientista! Hoje vamos aprender sobre os peixes!
           Os peixes são animais aquáticos que compõem a Superclasse Pisces, a qual pertence subfilo Vertebrata, filo Chordata. Os peixes formam um grupo parafilético, pois não possuem um ancestral comum exclusivo. Entretanto, possuem diversas características semelhantes: nadadeiras, flutuabilidade, respiração aquática, entre outras.

       Podemos separá-los em dois grandes grupos: Agnatos (que não possuem mandíbula) e Gnatostomados (que possuem tais estruturas). 



   RESPIRAÇÃO
         Os peixes apresentam brânquias, órgãos em formato de lâmina muito vascularizados que permitem trocas gasosas entre a água e o sangue do peixe, o que torna possível a respiração debaixo d’água. Alguns peixes, como a piramboia (Lepidosiren paradoxa), possuem estruturas ricamente vascularizadas e ligadas à faringe, uma espécie de pulmão primitivo.





LOCOMOÇÃO EM AMBIENTE AQUÁTICO

Para poder se locomover mais facilmente na água, os peixes possuem um corpo hidrodinâmico, com forma fusiforme (corpo alongado com extremidades finas). A grande quantidade de muco na pele dos peixes diminui o atrito com a água, além de protegê-los contra agentes patógenos e predadores. As nadadeiras, além de permitir que o peixe crie propulsão, auxiliam a manter o equilíbrio e mudar a direção. Também é importante mencionar que a pele dos peixes é composta por escamas, as quais são imbricadas, justapostas e sobrepostas parcialmente.



REPRODUÇÃO
A reprodução dos peixes varia de grupo para grupo. Nos peixes ósseos, ocorre a fecundação externa. Já entre os cartilaginosos, ocorre a fecundação interna. Em alguns peixes ósseos, entretanto, pode-se observar o desenvolvimento indireto, com formação de larvas e desenvolvimento de uma fase chamada alevino.



SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso dos peixes inclui um encéfalo relativamente desenvolvido, o qual é ligado a diversos órgãos sensoriais ao longo do corpo. A visão nem sempre é útil para os peixes, pois alguns habitam águas muito turvas ou profundas. Já o olfato é um sentido de grande importância - eles possuem receptores localizados nas narinas e na boca. Os peixes também apresentam linha lateral, um órgão acústico que recebe ondas mecânicas da água, sendo assim sensível a vibrações e movimentos.




BENEFÍCIOS DE SE COMER PEIXE
                Incluir peixes regularmente em sua dieta traz diversos benefícios, como melhora da memória, aumento da concentração, prevenção de doenças cardiovasculares e redução de inflamação.  Peixes também são ricos em ômega-3, vitamina D e vitamina B12, além de serem fontes de proteínas com menos calorias do que a carne e o frango. 

CUIDADOS COM O PEIXE
Apesar de seu consumo trazer muitos benefícios para nós, é preciso estar atento ao ingerir este alimento. A difilobotríase (ou doença do peixe cru) é uma verminose causada por um cestódeo (um tipo de platelminto). O Diphyllobothrium latum pode atingir até 20 m de comprimento, sendo o maior verme conhecido capaz de infestar o ser humano. Seu ciclo de vida é similar ao das outras tênias, e as formas larvais são encontradas não apenas em peixes, mas também em crustáceos. A maioria dos casos de difilobotríase é assintomática, mas sintomas comuns incluem dor abdominal, indigestão, fadiga, diarreia, náuseas e tontura.



Esperamos que todos tenham compreendido! Até o próximo post!


Referências Bibliográficas:
COSTA OSORIO, Tereza. Biologia 2. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume único. 10ª Edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 2009.


Conheça os benefícios de comer peixe. Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2014/09/Conheca-os-beneficios-de-comer-peixe-4586470.html>.

Informações básicas sobre a difilobotríase. Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/2009/2009informacao_basica_diphy.pdf>.


Museum of Comparative Zoology - Ichthyology Department. Disponível em: <http://www.mcz.harvard.edu/Departments/Ichthyology/>. 



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