terça-feira, 18 de julho de 2017

Filo Annelida e Arthropoda - Questões

Integrantes: Carolina Novaes (60136), Carolina Machado (65260), Julia Lautert (48076) e Nathália Pereira (51051)
Turma 202

Hoje vamos fazer algumas questões sobre Anelídeos e Artrópodes!

Resposta:
      a)      Os grupos de anelídeos são os poliquetos (principalmente marinhos) e os citelados (principalmente terrestres e de água doce). Os citelados são divididos em duas subclasses, a subclasse dos oligoquetos (minhocas e minhocuçus) e a subclasse dos hirundíneos (sanguessugas)
      b)    Os poliquetos apresentam cerdas nos apêndices laterais e, também, cabeça bem diferenciada. Os oligoquetos possuem parede corporal revestida por cutícula, podem produzir muco e apresentam citelo permanente. Os hirundíneos apresentam corpo achatado e duas ventosas nas extremidades do corpo, uma oral e outra anal.
      c)       As minhocas (oligoquetos) rastejam, a força muscular age em cada segmento corporal individualmente causando ondas de contrações. Um poliqueto rasteja ou nada livremente com o auxílio dos apêndices laterais. As sanguessugas se locomovem com movimentos tipo “mede palmos”.



Resposta:
a)      Em todos os anelídeos, a respiração pode ocorrer pela superfície corporal, mas algumas espécies de hirundíneos e de poliquetos apresentam brânquias.
b)      Os oliquetos, terrestres e de água doce, em geral respiram por difusão através da parede corpórea. Já os poliquetos possuem respiração cutânea ou branquial. Os hirundíneos, por sua vez, também apresentam respiração cutânea ou branquial.



Resposta: Como regra geral, a segmentação interna é notada na cavidade celomática, subdividida em compartimentos por septos. Externamente pode ser observada a divisão do corpo em segmentos ou anéis, separados por sulcos circulares.



Resposta:
a)      Entre os segmentos corporais e também nas articulações dos apêndices e espessura da cutícula se reduz, formando lâminas finas e flexíveis, que possibilitam a mobilidade entre os segmentos enrijecidos.
b)      Os apêndices podem apresentar função locomotora, usados ao andar ou nadar, e também podem estar relacionados à recepção de estímulos sensoriais táteis e químicos, manipulação de alimentos, ataque e defesa.


Resposta:
        a)      A teia e feita de fios resistentes de seda. 
        b)      A seda é secretada por glândulas localizadas no abdome.
        c)       Captura de presas, revestimento de tocas, abrigos e pontes, e como sacos de ovos (ootecas).




Resposta: Os espiráculos são as aberturas do sistema traqueal na superfície lateral do corpo; relacionam-se à troca gasosa na respiração.



Resposta:
      a)      A- antena; B - olho composto; C – cabeça; D – tórax; E - abdome ; F - Ovipositores ; G - espiráculo ; H - pernas ; I – asas.
      b)      As asas são estruturas exclusivas dos insetos entre os invertebrados.
      c)       As asas possibilitam a locomoção através do ar, o que conferiu aos insetos sucesso na exploração dos diversos ambientes terrestres, além disso, as asas podem auxiliar na proteção do inseto, como no caso dos besouros.





Resposta:

a)      Homoletábolo, pois o ciclo de vida inclui fases de larva e pupa.
b)      As fêmeas fertilizadas botam ovos na água, onde se desenvolvem as fases de larva e pupa; eliminando-se os locais de postura, interrompe-se o ciclo de vida do mosquito.




Resposta:
       a)   Porque suas galerias ficam inundadas e não há ar para obter oxigênio suficiente nessas condições.
       b)      Em dias frios e úmidos, pois o risco de dessecação é menor.

   Esperamos que todos tenham compreendido!


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA OSORIO, Tereza. Biologia 2. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013


Filo Arthropoda

INTEGRANTES: Julia Lautert (48076), Nathpalia Pereira (51051), Carolina Novaes (60136) e Carolina Machado (65260)
Turma 202


ARTRÓPODES

Hoje vamos falar sobre os artrópodes! Vamos lá!

Os artrópodes formam um filo de animais com as patas e todos os outros apêndices articulados e com exoesqueleto, uma proteção externa contra perda de água e danos físicos, que limita o crescimento dos animais sendo necessária uma troca de exoesqueleto para que se desenvolvam. Esses organismos possuem ampla dispersão geográfica, habitando os mais distintos ambientes: aéreo, terrestre e aquático, cada qual adaptado às condições adversas do ecossistema a que pertencem.


Estrutura Corporal: os artrópodes são animais triblásticos celomados, com um padrão de segmentação evidente, embora nem tanto quanto os anelídeos. Com variações de uma classe para outra, eles apresentam dois, três ou dezenas de segmentos corporais. Apresentam simetria bilateral.

O padrão segmentado também é notório nas patas, todas com porções bastante individualizadas. Os segmentos que compõem as patas são unidos por articulações que facilitam a movimentação de um segmento em relação a outro. A cavidade celomática é muito reduzida, e a distribuição de materiais depende quase que exclusivamente do sistema circulatório. 




CLASSIFICAÇÃO:

Os artrópodes podem ser classificados em cinco classes, são elas:


Classe Insecta:
 A classe Insecta é a mais diversificada do filo. O corpo dos insetos é dividido em cabeça, tórax e abdome. Eles possuem um par de antenas, três pares de patas e as asas podem ser ausentes. A respiração desses animais é traqueal e a excreção é feita através de túbulos de Malpighi. O sistema nervoso dos insetos é ganglionar com cordão nervoso ventral. Os insetos são animais dioicos (sexos separados), com fecundação interna e desenvolvimento direto ou indireto. Exemplos: abelhas, gafanhotos, moscas, pernilongos, borboletas, formigas, etc.


Classe Crustacea:
 São encontrados principalmente em ambientes aquáticos de água doce ou salgada, sendo que poucas espécies podem ser encontradas em terra firme. Possuem uma carapaça dura e resistente composta por quitina e substâncias calcárias. Com o corpo dividido em cefalotórax e abdome, os crustáceos apresentam dois pares de antenas e número de patas variável. A respiração desses animais é feita por brânquias e a excreção acontece através de glândulas verdes, também chamadas de antenares. A maioria dos crustáceos é monoica e seu desenvolvimento pode ser direto, mas na maioria das vezes é indireto. Exemplos: camarões, caranguejos, siris, lagostas, cracas, etc.


Classe Arachnida:
Os aracnídeos podem ser vistos em matas, pântanos, desertos e em casas. Algumas espécies de aracnídeos, como aranhas e escorpiões, são peçonhentas e sua picada pode causar sérios acidentes a seres humanos e animais domésticos. Os aracnídeos possuem o corpo dividido em cefalotórax e abdome, sendo que nos carrapatos essas partes são fundidas. Possuem também quatro pares de patas, antenas ausentes e a respiração é traqueal ou filotraqueal. Além disso, possuem um tubo digestório especializado em sugar; e nas aranhas e escorpiões a digestão é extracorpórea. A excreção nos aracnídeos é feita através de glândulas coxais e túbulos de Malpighi. A maioria das espécies é dioica com fecundação interna. Exemplos: aranhas, escorpiões, ácaros.


Classe Chilopoda:
 É representada pelas centopeias e lacraias, animais que apresentam o corpo formado por cabeça e tronco. No tronco desses animais há cerca de 170 metâmeros, sendo que em cada metâmero há um par de patas. A respiração dos chilopodes é traqueal e a excreção é feita através de túbulos de Malpighi. Os chilopodes são animais dioicos, com fecundação interna e desenvolvimento direto. Exemplos: lacraias, centopeias.


Classe Diplopoda:

 O corpo dos diplopodes é formado por cabeça, tórax e abdome, mas há autores que consideram que o corpo desses animais é formado apenas por cabeça e tronco. O abdome desses animais é longo e, como nos chilopodes ele também é formado por metâmeros, em cada metâmero há dois pares de patas. Possuem um par de antenas na cabeça, respiração traqueal e excreção feita por túbulos de Malpighi. Os diplopodes são dioicos, com fecundação interna e desenvolvimento direto. Exemplos: piolhos-de-cobra.


Sistema Digestivo: é completo e o alimento é levado até ele por apêndices bucais articulados. O sistema é dividido em três partes, o anterior serve para digestão mecânica, o mediano para digestão enzimática e absorção de nutrientes e o posterior para absorção de água. A excreção é feita pelo nefrídeos que são associados a outras estruturas como túbulos de Malpighi ou glândulas coxais, as quais têm aberturas na base das antenas ou na base do primeiro par de patas para eliminação dos excretas.

Sistema Circulatório: pelo fato do sistema circulatório ser aberto, o sangue sai do coração, passa pelos vasos, sai para a hemocele, alimentando os órgãos dos animais e enfim volta para o coração, e todo o processo começa de novo. Os pequenos artrópodes não têm moléculas ou células dariam cor ao sangue, já os artrópodes maiores têm hemocianina no sangue, molécula que deixa o sangue com coloração azulada. Antes do sangue voltar para o coração, este passa pela estrutura responsável pela realização da troca gasosa, brânquias no caso de animais aquáticos como os crustáceos, sistema traqueal em insetos e pulmão foliáceo em aranhas.

Sistema nervoso: é composto por gânglios sendo um central que se liga a um cordão nervoso que percorre todo o corpo. Os órgãos sensoriais são chamados de sensilas que podem ser mecano e quimiorreceptores como poros, pelos e cerdas são projeções da cutícula, já que a mesma é uma barreira entre o corpo doa animais e o meio. Eles podem ter, além dos olhos simples, os olhos compostos tendo, cada uma das unidades, um nervo exclusivo ligado. Devido a isso, os olhos compostos são especializados na detecção de movimentos. Os olhos de alguns artrópodes são especializados em visão diurna ou noturna, ou seja, eles têm alto grau de dificuldade para se adaptar a mudança de luminosidade.
Reprodução: os artrópodes são dioicos (indivíduos com órgãos reprodutores masculinos e indivíduos com órgãos reprodutores femininos) e a maioria faz fecundação interna. Alguns tem cuidado parental nos primeiros momentos da vida da prole. Eles podem se desenvolver indiretamente, passando pelo estagio de larva, ou diretamente.

Esperamos que todos tenham compreendido o conteúdo! Até o próximo post!


Referências Bibliográficas:
COSTA OSORIO, Tereza. Biologia 2. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume único. 10ª Edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 2009.
Artrópodes. Disponível em:
< http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/filo-arthropoda.htm.>
Características Gerais dos Artrópodes. Disponível em:
<http://brasilescola.uol.com.br/biologia/caracteristicas-gerais-dos-artropodes.htm>

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Filo Annelida

Turma 202


ANELÍDEOS


Hoje vamos falar sobre mais um filo muito importante do Reino Metazoa: o filo dos anelídeos, que inclui os vermes de corpo segmentado, com mais de 16 mil espécies descritas. Esperamos que todos gostem muito do post e aprendam muito com ele!

            Os anelídeos são seres pertencentes ao filo Annelida. O nome do filo como já visto vem do latim annelus, que significa anelzinho mais o sufixo ida (semelhante).  Esses animais são os primeiros de toda a escala evolutiva a apresentar o corpo segmentado. Cada segmento é chamado de METÂMERO que são divididos por SEPTOS. Os exemplos mais conhecidos dos anelídeos são as MINHOCAS e as SANGUESSUGAS.

HABITAT
Os anelídeos, de acordo com a espécie, são encontrados em ambientes marinhos, de água doce e terrestres, parasitas e predadores. Algumas espécies são dulcícolas, ou seja, habitam ambientes de água doce.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
            Vamos ver agora algumas das características importantes sobre o funcionamento corporal dos anelídeos, o que é sempre importante de ser observado, já que, a cada filo novo do Reino Metazoa que estudamos, mais apomorfias surgem e podemos perceber a evolução desde o primeiro filo que estudamos desse reino, o dos poríferos.
            É importante citar, primeiramente, as principais NOVIDADES EVOLUTIVAS: celomados, sistema circulatório fechado, tubo digestivo completo, sistema nervoso ganglionar

Sistema Digestório: constituído por boca, faringe, papo, moela, intestino e ânus

Sistema Respiratório: Nos terrestres, respiração cutânea (através da pele); e nos aquáticos, respiração branquial (através de brânquias).

→ Sistema Nervoso: é formado por um par de gânglios cerebrais semelhantes a um cérebro que se localiza acima e a frente da faringe (anterior e dorsal), um anel de cordões nervosos ao redor da faringe, conecta-se a gânglios ventrais em cada segmento.


→ Sistema Circulatório:  fechado, formado por vasos sanguíneos interligados, composto por um vaso sanguíneo dorsal e outro ventral, os cinco pares anteriores e o vaso dorsal são musculosos e bombeiam o sangue para todo o corpo.

Sistema Excretor: formado por metanefrídeos; 
           
→ Sistema Reprodutor: nos organismos dióicos, ocorre por processos sexuados; e nos monóicos (hermafroditas), por fecundação cruzada (troca de espermatozóides entre dois anelídeos), porém não há ocorrência de autofecundação.



ORGANIZAÇÃO CORPORAL

            A primeira coisa que devemos citar sobre a estrutura corporal dos anelídeos é que todo o corpo ALONGADO e CILÍNDRICO deles é dividido em anéis ou METÂMEROS. Essa segmentação em unidades funcionais é muito importante para esses animais, já que cada uma das unidades pode ser regulada mais ou menos independentemente.  Assim, a evolução da segmentação, como a evolução da MULTICELULARIDADE e da COLONIALIDADE proveu uma rede de especialização. Em animais coloniais (cnidários por ex.), tal especialização é aparente no polimorfismo dos zoóides, enquanto nos animais segmentados ela resulta em uma especialização regional dos segmentos do corpo.
            Além disso, os anelídeos apresentam SIMETRIA BILATERAL. Em sua parede corporal, há musculatura, responsável pela movimentação do animal.
Os anelídeos apresentam como cavidade corporal um celoma verdadeiro do tipo ESQUIZOCELOMA, que é uma cavidade corporal preenchida pelo fluido celômico. Este fluído facilita o transporte interno de substâncias nutritivas e células. Além disso, a presença de um celoma verdadeiro confere vantagens funcionais aos animais que o possui, por ex., a separação entre o sistema digestório e a parede corporal permite que o animal se movimente mais eficientemente, no sentido de que ele pode se mover sem interferir com os eventos que ocorrem no tubo digestivo. O surgimento do celoma (esquizoceloma) também permitiu o desenvolvimento de vários órgãos que necessitam de espaço, como as gônadas e órgãos excretores, que se localizam no interior do celoma.


Vejamos agora algumas imagens da organização corporal dos anelídeos (já observando também as partes dos órgãos pertencentes aos sistemas descritos na sessão anterior).




CLASSIFICAÇÃO

            Atualmente, os anelídeos estão reunidos em duas classes, a classe dos poliquetos e a dos clitelados, esta última composta de duas subclasses: dos oligoquetos e dos hirundíneos.


CLASSE DOS POLIQUETOS (poly = várias; chaeta = cerdas)
São anelídeos portadores de inúmeras cerdas inseridas em projeções laterais ao corpo, formando estruturas denominadas parapódios, que auxiliam na locomoção. Esses animais são desprovidos de clitelo. A maioria das espécies deste grupo se reproduz sexuadamente, possuindo fertilização externa que resulta na formação de larvas livre nadantes. Em geral, poliquetas são animais cavadores que apresentam uma musculatura circular bem desenvolvida e septos completos, onde o fluido celomático (que funciona como esqueleto hidrostático) é restringido a cada segmento. A escavação se dá por peristalse.


CLASSE DOS CLITELADOS
·         Subclasse dos oliquetos (oligo = pouco; chaeta = cerdas)
É uma classe dos Annelida que possui o corpo constituído de segmentos semelhantes que lembram anéis. Possuem uma região epidérmica espaçada, o clitelo, sendo responsável pela síntese de um casulo que abrigará os ovos fecundados durante a reprodução.  Habitam o solo e habitats aquáticos.

·     ·         Subclasse dos hirundíneos
Anelídeos sem cerdas e com ventosas bucais e na região posterior do corpo. São hermafroditas, com fecundação cruzada e desenvolvimento direto. Antigamente eram chamados Aquetas (ACHAETAS), ou seja, sem cerdas,  se alimenta de geralmente do sangue de outros animais, embora muitas sanguessugas sejam predadoras carnívoras e não hematófagas.



IMPORTÂNCIA DOS ANELÍDEOS
As fezes da minhoca são ricas em restos alimentares que sofrem a ação de bactérias decompositoras, fertilizando assim o solo. O húmus (matéria orgânica em decomposição) é rico em nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), que são macro-nutrientes necessários às plantas em geral, dentre outros componentes.
Além disto, ao escavar o solo, as minhocas formam túneis, favorecendo a aeração das raízes das plantas e a penetração das águas das chuvas.
Em séculos passados, elas eram utilizadas amplamente na medicina, para extrair o sangue das pessoas e tratar de problemas circulatórios. O paciente melhorava e não sentia nenhuma dor com este processo, pois a sanguessuga libera uma substância anestésica e anticoagulante, a hirudina. Porém, tal processo ainda é utilizado, atualmente.


UM RESUMO DESSE CONTEÚDO
      Vejamos algumas características gerais e básicas dos anelídeos, para resumir tudo o que falamos nesse post (e para servir de ajuda se você não tem a melhor das memórias!):
·         Simetria bilateral;
·         Triblásticos;
·         Celomados;
·         Metameria;
·         Sistema nervoso ganglionar;


Esperamos que todos tenham gostado! Até o próximo post!


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA OSORIO, Tereza. Biologia 2. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume único. 10ª Edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 2009.

PAIM, Antonio Carlos. Filo: Annelida — Anelídeos. Disponível em: < http://segundocientista.blogspot.com.br/2015/05/filo-annelida-anelideos.html >. Acesso em 13 de julho de 2017.

BLOG BANANA COM GEMADA, alunos Camila Esther, Ana Jaeger e Mallet. Anelídeos. Disponível em: < http://bananacomgemada.blogspot.com.br/2016/07/anelideos.html >. Acesso em 14 de julho de 2017.

DA FONSECA RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk. Anelídeos. Disponível em: < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/anelideos.htm>. Acesso em 15 de julho de 2017.

MARÇAL, Mayte. Anelídeos e Moluscos. Disponível em: < https://prezi.com/s-_lx4unwti_/anelideos-e-moluscos/>. Acesso em 15 de julho de 2017.

domingo, 16 de julho de 2017

Filo Mollusca

Integrantes: Carolina Novaes (60136), Carolina Machado (65260), Julia Lautert (48076) e Nathália Pereira (51051)
Turma 202

MOLUSCOS


O post do Blog Cientista de hoje é sobre os Moluscos (filo Mollusca), que são animais de pele fina que tem o corpo mole e que geralmente usam carapaças (conchas) mineralizadas como proteção contra danos mecânicos e desidratação. Nesse grupo encontramos os polvos, lulas, caracóis, caramujos e lesmas. Esperamos que todos gostem e compreendam esse conteúdo tão fascinante!

ONDE VIVEM
Você pode encontrar moluscos no mar, na água doce e na terra. Por exemplo: o caramujo e a lesma ficam em canteiros de horta, jardim, enfim, onde houver vegetação e a terra estiver bem úmida, após uma boa chuva; ficam também sobre plantas aquáticas em lagos, beira de rios etc. O grande caramujo marinho vive se arrastando nas rochas ou areias no fundo do mar. Já as ostras e o marisco fixam-se nas rochas no litoral, enquanto a lula e polvo nadam livremente nas águas marinhas.
No tempo em que ainda não havia vida no ambiente terrestre, os moluscos - com a sua concha protetora - já habitavam os mares. O caramujo do mar é uma das espécies que têm 500 milhões de anos de história. Portanto ele já existia há alguns milhões de anos antes dos peixes surgirem no mar. Fósseis revelam que esses seres, atualmente pequenos, foram, no passado, bem maiores, pois há concha fóssil de 2,5 metros.

ESTRUTURA CORPORAL

CLASSIFICAÇÃO
Os moluscos são divididos em sete principais classes




CARACTERÍSTICAS GERAIS
Nutrição — Os moluscos podem ser herbívoros, predadores ou filtraores (que filtram partículas nutritivas em suspensão na água). Nos herbívoros e predadores, a boca apresenta uma estrutura típica chamada rádula — órgão musculoso com aspecto de lixa — que é usada na raspagem da superfície do substrato, retirando alimentos (o alimento ingerido é envolvido por muco e conduzido ao estômago). Essa estrutura não está presente nos filtradores (as partículas de alimentos em suspensão são retidas nas brânquias e conduzidas à boca).
Sistema digestório — completo (possuindo o intestino regiões diferenciadas e glândulas digestivas associadas). A digestão é predominantemente extracelular, embora também ocorra a intracelular.
Respiração — as trocas gasosas ocorrem em órgãos especializados, as brânquias ou pulmões. Esse sistema está acoplado ao circulatório, pois os gases são transportados pelo líquido sanguíneo.
Circulação — é do tipo aberto ou lacunar, onde o sangue é impulsionado por uma bomba, que é o coração, passa no interior de alguns vasos sanguíneos e chega a lacunas (hemoceles) encontradas entre os diversos tecidos, circulando lentamente nesse local, sob baixa pressão, levando nutrientes e oxigênio e recolhendo gás carbônico e outros resíduos oriundos do metabolismo.
Excreção — a eliminação de resíduos metabólicos ocorre por meio de um ou mais pares de rins, denominados METANEFRÍDIOS. Os fluidos corporais passam do celoma para o interior do metanefrídeo, substãncias úteis são reabsorvidas, e os resíduos são eliminados pelo PORO EXCRETOR.
Sistemas nervoso e sensorial — é centralizado e do tipo ganglionar, com três partes de gânglios nervosos de onde saem nervos que vão para diferentes partes do corpo. Estão presentes estruturas sensoriais, visuais, tácteis, quimiorreceptoras e de equilíbrio. Os cefalópodos possuem um gânglio cerebróide grande, que lembra o encéfalo dos vertebrados.
Reprodução — é exclusivamente sexuada. Existem algumas espécies hermafroditas, no entanto, a maioria é dióica (sexos separados). Geralmente a fecundação é interna — como na maioria dos caracóis, polvos e lulas —, mas pode também ser externa — como em muitas ostras e mexilhões.


 Esperamos que todos tenham compreendido o conteúdo! Até o próximo post!

REFERÊNCIAS
CASTRO OSORIO, Tereza. Biologia 2. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume único. 10ª Edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 2009.
AGUIAR GABALDO, Kamila. Moluscos. Disponível em: <http://www.infoescola.com/biologia/moluscos-mollusca/ >. Acesso em 20 de junho de 2017.
BLOG SÓ BIOLOGIA. Moluscos. Disponível em: < http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/moluscos.php >. Acesso em 20 de junho de 2017.